terça-feira, 1 de dezembro de 2009

The light of our hearts

Viverei sem ter a vergonha de ser feliz, cantarei a beleza de ser sua eterna aprendiz. Eu sei que a vida devia ser bem melhor e, me inspirando em vc, será; mas isso não impede que eu repita: É bonita, é bonita e é bonita!
Eu sei que agora está em algum lugar além do arco-íris, bem lá em cima, naquela terra que ouvi uma vez na canção de ninar, onde o céu é azul e todos os sonhos que nos atrevemos a sonhar viram realidade. Onde seus problemas derretem como bala de limão acima das chaminés, é aonde irei te reencontrar.
Você foi uma pessoa que realmente viveu a vida apaixonadamente, viajando, aprendendo, amando... É inevitável que se torne foco de inspiração, de esperança, de força de vontade. Se lhe existiram injustiças, não foi por erros seus e sim pela incapacidade de outros a entender sua leveza de espírito. Mas, uma coisa eu garanto: sem esforço nenhum, você conquistou a todos; um invejável número de fãs que lhe são eternamente gratos e apaixonados, incapazes de apagar qualquer lembrança de seu sorriso, suas palavras, sua crença nas pessoas... Gestos que foram extremamente mágicos para cada um de nós.
Sua sincera felicidade em nos ver marcada no olhar enquanto descia aquela escadinha era o suficiente para encher meu coração, apagava qualquer sentimento obscuro e só abria espaço àquela garantia de saber que existem motivos simples e satisfatórios para se ter vontade de viver. Você foi simplesmente perfeita, mesmo que não acreditasse nisso.
Foi criticada, foi rechaçada, foi incompreendida, foi zombada. Foi superior, foi linda, foi chiquérrima, foi viajada, foi inglesa, foi sucedida. Foi invejada, foi fofocada. Foi humilde, foi solidária, foi honesta, foi boa, foi apaixonada, foi feliz... É extremamente amada.
São esses momentos em que vemos que o amor supera tudo, a ganância só faz com que seus praticantes se afoguem no próprio veneno. Que família são aqueles que se completam em espírito... não necessariamente por sangue.
Minha tia gatona, você disse que a vida não lhe deve nada e farei das suas, as minhas palavras. Eu te amo eternamente.
Alayde Mendes Castilho Walker 18/12/1931 – 29/11/2009

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